Hoje em dia existe uma classificação acerca do espectro bipolar, ou seja, há diferentes níveis de variações de acordo com os sintomas de cada pessoa, pode haver desde o bipolar um até o bipolar quatro, a depender de como a doença se manifestou no decorrer da vida.

Essa patologia se demonstra de modos diferentes, por vezes repentinos ou em decorrência de resposta a algumas substâncias. Porém, seja qual for a sua classificação, seu diagnóstico e fases de aceitação do mesmo, ocorrem geralmente da mesma forma, os sinais e sintomas podem variar mas seguem a mesma ‘’linha’’. O diagnóstico correto e adequado da condição, ajudam pacientes com transtorno bipolar a realizar o tratamento adequado, e levar a vida com qualidade como outra pessoa qualquer.  Ficar atento aos sintomas e procurar ajuda especializada é o primeiro passo para conseguir esse diagnóstico.

EPISÓDIO DEPRESSIVO: 

- Ter pouca energia; 

- Sentir-se muito triste, vazio ou sem esperança;

- Ter níveis de atividade diminuídos;

- Podendo ter quadros de insônia ou hipersonia;

- Ter problemas para se concentrar;

- Esquecer as coisas;

- Ter alterações no apetite;

 - sentir-se cansado ou preguiçoso;

- Pensar em morte ou suicídio.

EPISÓDIO MANÍACO:

- Sentir-se muito eufórico ou exaltado;

- Ter muita energia;

- Ter dificuldade para dormir;

- Tornar-se mais ativo do que o normal; 

- Falar muito rápido sobre um monte de coisas diferentes;

- Ser agitado, irritável ou "sensível";

- Sentir que seus pensamentos estão indo muito rápido;

- Achar que pode fazer um monte de coisas de uma vez;

- Fazer coisas arriscadas, como gastar muito dinheiro ou ter sexo sem a devida prevenção.

APÓS O DIAGNÓSTICO, A ACEITAÇÃO DA DOENÇA NÃO OCORRE DE MANEIRA INSTANTÂNEA, ELA ACONTECE EM FASES.

O reconhecimento da doença: A aceitação da doença pode ocorrer, a depender de cada caso, desde o início, ou ocorrer em períodos onde o indivíduo recobra a crítica da realidade, ou seja, ele pode ter fase em que reconhece a doença, e ter outras fases onde crê que o seu comportamento não tem nada a ver com a doença. O reconhecimento da doença, não é permanente.

A admissão da doença: O paciente passa a aceitar ser portador do transtorno, e aceita começar o tratamento proposto.

Assimilação entre a doença e o tratamento: O paciente passa a aceitar que o tratamento faz parte de sua vida, assim como seu tratamento.

Luto e aceitação: O paciente passa pelo processo de luto causado pela perda da "vida saudável", e começa a aceitar sua nova autoimagem e entende que com o tratamento adequado, ele poderá viver a vida normalmente.

PASSAR POR CADA UMA DESSAS FASES, É O QUE AJUDARÁ A LIDAR COM O TRANSTORNO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL.

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